lunes, 1 de diciembre de 2014

Palabras de S.A.R. Dom Pedro de Mendoza de Bragança y Borbón



“1º de Dezembro “, o primeiro dia dos últimos meses do ano,particular para o mundo cristão ,porque foi no seu 25º dia que celebramos todos o nascimento do filho de Deus .A eternidade dos tempos que em seu nome criando a humanidade ,a dotou de qualidades e vantagens que entre as diferentes espécies de vida ,a prestigiam e qualificam em nome dessa Ordem Divina que a todos nos coloca indiferenciadamente na harmonia ,na concórdia e também no respeito comum.
É este o mês que marca o fim do ano e a partir do seu 21º dia,o Sol renasce redentor vencendo as trevas ,símbolo por isso da reflexão e renovação das nossas consciências.
É o próximo ano que se aproxima novo,novíssimo e o velho se abandona no viço,deixando para traz o ontem ,para logo nos projectar no amanhã.
Nesta data festiva ,interessa agora mais do que nunca ,evocarmos esta efeméride como uma lição do passado ,para que nunca venhamos a despenhar-mo-nos novamente em nome de interesses desinteressantes ,monopolistas e atentatórios dos direitos dos povos ,ainda que de nós mesmos.
Para que a partir do momento presente ,reflitamos no que nos convêm ,fora de qualquer contexto chauvinista ou nacionalista ;que alem de ser contrario ao respeito pelos outros povos,nos iria colocar numa posição em contra-maré do que a união de uma Europa convergente na sua reconstrução ,poderá como outrora ,ser o farol de um tempo novo no dialogo fraterno entre os povos de língua , costumes e tradições diferentes ,mas também com sistemas de organização ao nível do Estado, diferenciados.
Os povos ,constituem uma unidade na composição humana ao nível global talvez mesmo universal ,e por isso não nos devemos deixar perder em questões minimalistas de interesses particulares ,tão somente contrários á saudável partilha do convívio e experiências tão necessário á evolução do mundo,na forma de participarmos na sua gestão quer dos recursos naturais ,quer na repartição dos mesmos,sempre tendo como horizonte a responsabilidade de cuidar do bem estar de todos de forma equitativa e humana.
Hoje,mais do que nunca o Homem encontra-se dominante e manipulador
Cabe maior responsabilidade àqueles que dominam ,gerir e saber escutar .Trabalhar e esforçar as suas vantagens em prol dos que por inércia,ou menores recursos não consigam estabelecer-se num plano de justiça e equidade ,é sua absoluta prioridade.
Cada vez mais sentem os povos, a necessidade de entre-ajuda, convívio e partilha.
Esta efeméride que nos responsabiliza de forma autónoma e segura ,da-nos a certeza de que deveremos exigir de nós portugueses uma atitude mais humilde ,mais próxima e mais exigente ,perante aqueles que na governação determinam ,influenciam e direccionam .
Sem lideres ,sem chefes ,sem responsáveis ,sem elite as gentes perdem-se no anónimo,no fugaz,no impróprio,na verdade,na insensatez e pior ainda na noção do bem ou do mal .
Cabe-nos a todos ,encontrar soluções de encontro entre governantes e governados ,dirigentes e dirigidos ,sob pena de não conseguirmos encontrar um caminho devidamente justo,organizado e sustentado na moral ,na justiça e na responsabilidade.
o Voto ,não sendo em Portugal obrigatório ,torna-nos ainda mais responsáveis pela não inanição do Poder ,emanado do povo .O próximo ano será fulcral na recuperação de uma sociedade perdida, e o futuro estará sempre em nossas próprias mãos.Mais do que nunca ,e após 40 anos de exercício democrático o povo português tem a maturidade precisa e suficiente para reclamar ou ir paulatinamente reclamando para si os direitos e obrigações a que se exigiu a partir de 1820 ,1910 e 1974,tudo em nome do Povo que sempre soube lutar e padecer por tais direitos.
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É meu dever exortar Portugal a levantar-se com orgulho e dignidade dos escombros em que nos colocaram ,também por nossa culpa.É meu dever por isso mesmo exortar ao são convívio de todos, todos os portugueses, na incessante procura do bem-estar de todos nós.O voto é a primeira das armas ,a mais simples ,a mais directa e talvez até a mais própria na reclamação de nossos direitos e ansiedades.

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